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Arritmia cardíaca: sintomas, causas e tratamentos

Arritmia cardíaca consiste em irregularidades no ritmo ou na frequência dos batimentos cardíacos. Essa condição não necessariamente é perigosa, porém o paciente com tal diagnóstico precisa estar atento aos sinais.

Os batimentos normais em uma pessoa que não está fazendo exercício são de 50 a 100 por minuto. Em indivíduos que estão fazendo exercício ou outro tipo de esforço físico a frequência chegar a 200 por minuto.

Já quando estamos dormindo, quando não é necessário tanto oxigênio para a circulação sanguínea, os batimentos diminuem. Esses valores são considerados normais. Fora dessa sentença, a condição é chamada de arritmia.



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Vale lembrar, também, que os batimentos cardíacos podem subir caso a pessoa passe por algum momento de ansiedade, nervosismo, estresse, e outras disfunções.

Não existe apenas um tipo de arritmia. Dentro das arritmias há a taquicardia, quando o ritmo é acelerado demais e a bradicardia, quando a cadência é muito lenta. Tanto uma quanto a outra são passíveis de agravamento e podem levar o coração a um colapso.

Em outras palavras, a arritmia cardíaca é um desbalanço rítmico do coração. É como se a sinfonia do órgão ficasse desajustada e desafinada. Quer saber um pouco mais sobre esse quadro de saúde? Leia o artigo completo e entenda melhor.

A arritmia é um problema sério?
Sim. A arritmia é uma condição clínica que demanda investigação e acompanhamento médico, afinal, a alteração no ritmo cardíaco compromete o bombeamento do sangue e, em alguns casos mais graves, pode até levar o indivíduo a óbito. Ao notar qualquer mudança nos batimentos do coração, é importante procurar o cardiologista o quanto antes.

Quais são os fatores de risco?
Há alguns fatores que predispõem indivíduos ao desenvolvimento de arritmia cardíaca, entretanto, apesar do risco ser aumentado em determinados grupos, não significa que quem tem um ou mais aspectos predisponentes vá desenvolver alterações no ritmo dos batimentos cardíacos.

Cumpre salientar que entre os principais fatores de risco estão o tabagismo, obesidade, apneia do sono, alcoolismo, distúrbios na tireoide, diabetes, hipertensão, estresse e influência genética.

Sintomas e tipos de arritmia cardíaca
Os principais sintomas de arritmia cardíaca são as palpitações, fadiga, queda de pressão, desmaios, falta de ar, enjôos e vertigem. As manifestações podem variar de caso para caso, sendo mais brandas em alguns pacientes e mais severas em outros.

Conheça abaixo quais são os tipos de arritmias cardíacas e como elas se manifestam no corpo do paciente.

Taquicardias
Esse tipo de arritmia se dá quando os batimentos estão mais elevados que o comum. A pessoa pode sentir uma palpitação mais intensa, sensação de aperto e falta de ar.

Existem vários tipos com importância e gravidade variável. Com baixa importância clínica como as taquicardias sinusais, ritmo normal acelerado, até as taquicardias ventriculares que são potencialmente letais.

Bradicardia
É o contrário da taquicardia. Nessa condição, a pessoa apresenta uma diminuição dos batimentos cardíacos.

Alguns tipos de bloqueio geram uma atenção maior, pois pode ser necessário o implante de um marcapasso.

Extrassístoles
Sístole é a contração do coração, assim, seria uma contração extra. Sua importância esta relacionada a frequência e a doenças associadas ao quadro.

Em casos mais graves, pode predispor a taquicardias evoluindo a desmaios, convulsões, falta de ar e dor aguda no peito.

Arritmia sinusal
Esse tipo é mais comum em crianças e jovens, que é uma variação do normal. Os batimentos aceleram quando a pessoa inspira e desaceleram quando ela expira. Não é necessário tratamento, e essa condição normalmente é casual e não constante.

Possíveis causas
As origens podem variar de paciente para paciente, no entanto é fato dizer que as arritmias são causadas por desregulação dos impulsos elétricos responsáveis por controlar os batimentos cardíacos.

O que ocasiona esse mau funcionamento?
Insuficiência cardíaca
história de infarto do miocárdio
Presença de cardiomiopatias, miocardites e pericardites.
Essas são as causas em pacientes que já possuem alguma doença ou lesão no coração. Abaixo algumas causas que não estão ligadas ao mau funcionamento do coração.

Hipertensão
Anemia
Estresse
Ansiedade
Tabagismo
Alguns medicamentos que aceleram os batimentos cardíacos
Condição genética
Diabetes
Abuso de cafeína
Uso de drogas ilícitas como a cocaína
Mal funcionamento da tireoide
Idade avançada
Como prevenir?
A principal forma de prevenção é combater os fatores de risco controláveis, como por exemplo, se abster do cigarro e do álcool em excesso, além de praticar exercícios regulares e se alimentar de maneira saudável para evitar o sobrepeso, diabetes e hipertensão. Para diminuir as chances de desequilíbrio nos batimento cardíacos, uma vida leve e balanceada é essencial.

Como diagnosticar a arritmia cardiaca?
Para verificar se de fato os batimentos cardíacos estão descontrolados, procure o especialista. Além de exame físico, o cardiologista pode solicitar exames como ecocardiograma, eletrocardiograma, holter 24 horas e teste ergométrico.

Com base na confirmação do diagnóstico, o tratamento adequado deve ser iniciado, de acordo com a arritmia apresentada.

Tratamentos
Um dos pontos determinantes no tratamento consiste em determinar a origem da arritmia cardíaca e os sintomas decorrentes desse balanceamento rítmico.

Por exemplo, se a causa da arritmia for um problema na tireoide, o tratamento tende a ser melhor sucedido se houver acompanhamento para corrigir os problemas na glândula.

Além de agir sobre a raiz causa da arritmia, costuma ser necessário o tratamento farmacológico com medicamentos específicos, como anticoagulantes. Nos casos mais graves, pode ser preciso intervir com procedimentos mais invasivos, como ablação e cirurgia.

Os tratamentos para a arritmia cardíaca variam de causa para causa. No entanto, medicamentos, como os antiarrítmicos, geralmente são prescritos para corrigir os batimentos. Em outros casos, são necessários marca-passos para normalizar os batimentos. Tudo depende do estado do coração e da saúde do paciente.

No mais, faça exames periódicos, evite o consumo excessivo de álcool, e não deixe de cuidar da sua saúde. Isso vai proporcionar maior qualidade de vida, além de reduzir o risco de arritmia cardíaca.


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